Não conheço nem quero conhecer os pormenores. Se Frasquilho tem novas funções na TAP, se foi a Comissão de Vencimentos que decidiu e se nesta o Governo não tem assento, se o ministro aceitou ou se só discordou depois, se o novo CEO merece ou não ganhar mais, se há ou não há aumento dos salários dos gestores e por aí fora. O que sei é que o homem foi aumentado em 1500 euros em cima dos 12 mil que vencia catorze vezes ao ano e, só depois de muito ruído político-mediático, veio informar as gentes que abdica de tais condições “porque quero estar a participar nas conversações e negociações que serão fundamentais para o futuro da TAP de forma absolutamente tranquila e sem qualquer mediatismo associado que possa prejudicar a nossa companhia de bandeira”. Em pleno processo de reestruturação, incluindo inúmeras propostas de cortes salariais e despedimentos, eis um ato verdadeiramente patriótico que só honra o próprio e quem o escolheu e nomeou!
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