A convalescença em que me encontro tem-me naturalmente impedido de desenvolver a atividade corrente e normal, deixando-me mais tempo para leituras e outras incursões interessantes (podcasts, vídeos, webinars, etc.). Ontem, assisti a uma interessante apresentação realizada por um português (Ricardo Amaro), no quadro da “Oxford Economics”, sobre perspetivas de evolução da economia portuguesa: “Crise política atrasará a recuperação em 2022”. Dela retiro, com a devida vénia, o slide acima porque bem demonstrativo do que provavelmente nos espera nos anos imediatamente mais próximos, e na sequência do crescimento anémico que tem vindo a caraterizar a nossa economia, a saber: em 2025, seremos o quinto país menos rico da União Europeia (apenas Roménia, Grécia, Croácia e Bulgária ainda nos seguirão em atraso) e já teremos sido ultrapassados por vários outros parceiros europeus, designadamente a Polónia, a Hungria e a Eslováquia. É disto que se fala quando se fala de não crescermos e é também disto que não se fala quando se declarada politicamente a pretensão de crescer uns pozinhos acima da média europeia e se desvaloriza o objetivo mais determinante de recuperarmos em relação aos concorrentes mais próximos. Fica a nota, repetitiva mas acho que sempre de útil revisitação...
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