segunda-feira, 15 de novembro de 2021

DA COP26 À COP27, SEGUNDO KROLL

(Pierre Kroll, http://www.lesoir.be)

A Cimeira do Clima, ocorrida em Glasgow sob a égide das Nações Unidas, decorreu em todo o seu cínico esplendor durante grande parte do tempo em que estive fora de jogo. Tomei tardiamente consciência das suas múltiplas essências políticas, técnicas e factuais, algumas absolutamente lamentáveis; daí que não queira a ela voltar nesses planos mais sérios, aliás tratados abundamente pela comunicação social internacional e nacional.

 

Fico-me, assim, por um registo mais ligeiro, recorrendo com a devida vénia ao conhecido traço de Pierre Kroll para dar conta dos seus momentos mais visíveis (abertura e negociações intermináveis, abaixo) e do completo flop com que encerrou (acima), ao que tudo indica às mãos preferenciais de uma previsível aliança carbonífera indo-chinesa.

 

Digamos, por fim, que os “nossos”, Frans Timmermans pelo lado europeu e Matos Fernandes pelo lado lusitano (à falta de vontade por parte de António Costa em participar numa chatice daquelas, mesmo que obrigatoriamente assumível por relevante à escala planetária), estiveram apagados no tocante ao que importa (a posição portuguesa foi mesmo lastimável no seu desalinhamento em relação ao fim de veículos poluentes) e bastante preocupados com a imagem própria no tocante ao que lhes podia ir sendo proporcionado pelas luzes. Vaidades nada compatíveis com aquele contexto de convicções e causas!

 

E basta de clima por ora!


(Pierre Kroll, http://www.lesoir.be)

(Pierre Kroll, http://www.lesoir.be)

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