A ocorrência que levou à morte de 27 migrantes que procuravam atravessar o Canal da Mancha a partir de Calais é apenas mais uma de entre as brutais e aviltantes enormidades político-humanitárias que têm caraterizado, na tão miticamente procurada Europa, as inconcebíveis gestões nacionais e comunitária de uma questão que só terá arremedos de solução quando enfrentada de modo coordenado e minimamente solidário.
Podendo afirmar-se que o problema já vem de longe, o certo é que recorrentemente surgem novos e horrendos requintes de malvadez, como foi o do caso em presença ― um caso que também ajuda a evidenciar a dimensão de “custe o que custar” associada ao taking back control que serviu de pretexto “brexitiano” a um político tão desqualificado, insensível e egocêntrico quanto é Boris Johnson.
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