Persistem em Itália as especulações e os boatos em torno do futuro próximo de Mario Draghi. Os dados da equação estão de há muito lançados: por um lado, a vontade de um maior descanso e de um maior acompanhamento familiar que o levariam ao “Quirinale” e a um final de carreira natural e em relativa glória; por outro lado, o seu crescente peso e utilidade numa Europa que se despede de Merkel, ademais numa fase da sua evolução em que as dificuldades económico-financeiras se tendem a adensar. Havendo sempre quem sublinhe quanto pode contribuir para protelar a complexa situação político-económica italiana a permanência em funções de um “governo técnico de unidade nacional” como aquele a que atualmente preside; por muito que a sua autoridade se imponha e ajude a uma imprescindível afirmação nacional...
Sem comentários:
Enviar um comentário