Regressar à “Terrinha” e levar logo com um debate televisivo entre Santana e Rio é dose, mas foi essa a dura realidade com que me deparei! Claro que podia simplesmente ter passado ao lado, mudando de canal ou indo preferencialmente recuperar mais cedo o sono de uma noite aérea que invariavelmente é mal dormida – podia, claro que podia, mas confesso que uma curiosidade mórbida me levou a não resistir. Concluí que, além de termos estado perante um jornalista cuja notoriedade continuo a não conseguir entender minimamente (um verdadeiro passarinho!), o PSD estará a braços com um problema muito bicudo: escolher entre aqueles dois é obra que não se deseja a ninguém, muito menos pensando no que poderá resultar em termos de qualidade de uma futura liderança da oposição político-partidária no País. Um candidato sabe-a toda, mas sabe pouco do que quer que seja e assim se permite passear ideias contraditórias com a tranquilidade que sempre assiste a qualquer demagogo; o outro candidato é um teimoso militante de ideias que concatenou a martelo, mas tais ideias não passam de chavões largamente vazios proclamados por quem manifestamente não tem vida para palcos destes. No todo, e para ser curto e grosso, a coisa roçou o confrangedor...
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