(a partir de http://www.lemonde.fr)
(Bob Rich, https://app.hedgeye.com)
Contagem decrescente para a saída de Janet Yellen da Federal Reserve. Uma saída que, sendo objetivamente injusta perante os resultados que exibiu (vejam-se os muito reveladores gráficos historicamente comparativos que abaixo se apresentam), acaba por corresponder a uma das únicas escolhas racionais e moderadas de Donald Trump até ao momento. Com efeito, o eleito (Jerome Powell, que é estranhamente um advogado) situa-se próximo das perspetivas de Yellen em matéria de política monetária e representa assim, sobretudo perante os falcões que se admitia poderem estar na corrida (veja-se a infografia de abertura deste post), uma opção que é mais de continuidade do que de rotura (e não apenas pelo facto de Powell já integrar o conselho da FED desde 2012). Sem prejuízo do afirmado, claro que Powell é mais market oriented em sede de regulação (salientem-se, p.e., as suas críticas à “regra de Volcker” visando obstaculizar ao envolvimento das instituições bancárias em certas atividades de maior risco) e sempre ostenta uma mais conveniente filiação republicana. Tudo indica, pois, que não será da dimensão “banco central” que surgirão grandes choques ou surpresas no imprevisível horizonte americano...
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