Completa-se hoje um ano sem Mário Soares junto de nós. Recorro à evocação do “Público” para daqui singelamente deixar expressa a minha própria saudade da figura de quem me sinto mais devedor enquanto cidadão português e do homem cuja cíclica convivência privada, afável e inspiradora, me faz tanta falta pessoal. E, de passagem, atrevo-me até a afirmar a minha convicção de que, tivesse ele podido andar por cá em 2017, teríamos vivido as desgraças que conhecemos com outra sinceridade, com outra lucidez e com outro sentido coletivo.
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