sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

RITORNO, DESTRA, 5 STELLE

(Pierre Kroll, http://www.lesoir.be)


A crer na generalidade das sondagens (acima uma das mais recentes, embora já talvez afastada de uma realidade que parece evoluir quotidianamente em desfavor do partido no poder, o PD de Renzi), as próximas eleições italianas de 4 de março vão saldar-se pela continuidade de uma situação incompreensível e intrigante num país com as caraterísticas da bela Itália e atingido pelos problemas socioeconómicos que atualmente conhece. Deixo ao leitor a escolha entre a forte possibilidade de um triunfal regresso de Berlusconi aos 81 anos (mesmo estando impedido judicialmente de assumir a liderança do governo que previsivelmente virá a caber ao personagem indicado pela sua “Forza Italia”), de uma clara vitória das forças coligadas à direita sobre o centro-esquerda e de o maior partido nacional em termos individuais ir ser seguramente o inconcebível movimento de Beppe Grillo. E é assim que não se vê jeitos de ser interrompida a desgraça que parece ter colhido sem sinais de remissão o principal ocupante da península europeia da bota...

(Emilio Giannelli, http://www.corriere.it)

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