Chamei-lhe “debatinho” pela pobreza franciscana que patenteou, quer quanto à espessura própria dos oponentes quer quanto à sua efetiva clarividência político-ideológica.
Os jornais do dia seguinte falaram num debate “mais preso ao passado do que às ideias” e, apesar do parcialismo de alguns comentadores (Pedro Adão e Silva na RTP3 foi, nesse plano, por demais óbvio...), fizeram ressaltar o que foi manifesto: um “Rui Rio em KO técnico”.
As estratégias de resposta por parte de cada um dos protagonistas estão hoje igualmente visíveis em duas entrevistas com chamada de capa: Rio, no “Sol”, a vitimizar-se e a armar ao ético como só ele sabe; Santana, no “Expresso”, a continuar a lançar fogo sobre Rio (“limitado” e “paroquial”) e a proclamar deliberadamente que visa o poder, fórmula que sabe ser crítica para encantar o mundo laranja com o sonho de um regresso aos comandos (para quê é outro tema, irrelevante de momento).
E assim vamos quando falta uma semana para que António Costa conheça quem será o seu principal adversário nas próximas eleições legislativas e, espera-se, se ajuste em devida conformidade...
(a partir de Henrique Monteiro, http://henricartoon.blogs.sapo.pt)
Sem comentários:
Enviar um comentário