Como não deixar aqui registada a esperada relevância de uma chegada ao retardador de Rishi Sunak a Downing Street? Prometendo to fix mistakes, o jovem e bem mais credível primeiro-ministro já em funções não deixa por isso de estar confrontado com a tremenda dimensão de problemas que afetam o país (o “Financial Times” de hoje fala de uma profound crisis), designadamente na sequência (continuo a pensá-lo, aliás muito bem respaldado em análises coerentes e aprofundadas sobre a matéria) da estúpida decisão de 2017 relativa ao Brexit.
A hora teria sido certamente a propícia a uma justificada convocação de eleições gerais, mas tal lógica de normalidade não reina naquele reino e Sunak terá assim a sua hipótese de inverter o péssimo estado em que se encontra a recetividade dos Tories se vier a ser capaz de traduzir politicamente a sua moderação e os seus conhecimentos na área económico-financeira ― há quem o encare como uma nova e indiscutível luz mas também continuam a existir os céticos e os críticos que preferencialmente apostam num rápido desgaste de Sunak. Um tema pouco dado a grandes apostas, largamente tributário de desenvolvimentos a ver.
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