Dias atrás, soube-se que a Adidas vai dispensar cerca de 300 colaboradores na sua filial (“Global Business Services Porto”) situada desde 2009 no Parque de Ciência e Tecnologia da Maia (TecMaia). Eram invocadas pela multinacional “mudanças na estrutura organizacional” da empresa na sequência de uma decisão de deslocar serviços para fora de Portugal (sendo ainda referida a muito frequentemente aventada hipótese teórica de, “num segundo momento, virem “a ser criadas novas responsabilidades na estrutura do Porto”). Nem de propósito, ao ler hoje o “El País” deparei-me com a comunicação do “maior lucro da história” por parte da “Adidas España” (sede em Saragoça). Sendo obviamente prematuro tecer desde já comentários definitivos sobre estes dois casos e as suas relações, importará, todavia, não os deixar passar em claro, designadamente pela coincidente diferenciação de espetro. E, já agora, até para evitar o sucedido em situações passadas de alguma similaridade, também que alguém mande verificar se a GBS beneficiou de fundos comunitários e em que moldes neles assumiu compromissos que poderão tender a ficar esquecidos no meio das correrias do fecho e de alguma ausência de zelo por parte dos nossos burocratas e responsáveis políticos.
quinta-feira, 20 de outubro de 2022
UMA CONSTATAÇÃO CURIOSA E O CORRESPONDENTE ALERTA
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