sábado, 8 de outubro de 2022

VIZINHOS SUPLANTAM A CHINA

 

Mais um gráfico daqueles a que gosto de chamar “falantes”. Desta vez, porque pode sinalizar o questionamento neste ano de 2022 de um verdadeiro “facto estilizado” que ressaltou destas décadas de abertura da China à economia mundial, em linha com a impressionante dinâmica do seu crescimento económico e de quanto tal marcou o contexto internacional globalizado em que fomos vivendo. O que a figura revela é a projeção de uma inédita ultrapassagem da China pela média do conjunto dos restantes países do Sudeste Asiático no que toca ao crescimento dos respetivos produtos internos brutos; uma China que tinha tremido com a pandemia, descendo abaixo dos seus altíssimos padrões precedentes (embora em relativa perda) e que parece agora tender a desacelerar em definitivo para níveis mais modestos. Um indicador nada despiciendo de um mundo em mudança, no caso chinês com forte impulso potencial de elementos extraeconómicos já presentes ou em gestação.

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