A “The Economist” desta semana elabora em torno da clara afirmação chinesa na Ciência que vem sendo observada, interrogando-se com propriedade sobre se tal deve ser encarado como um motivo de saudação ou de consternação.
Os gráficos demonstrativos são muito curiosos, sobretudo pela variedade de tópicos que cobrem: temos, por um lado, a proveniência de papers de alta qualidade científica (com a China a ultrapassar os EUA no último ano registado), temos, por outro lado, a distribuição desses papers de elevado impacto por 14 áreas disciplinares (com a China a dominar em 8 contra 6 dos EUA) e temos, finalmente, as despesas em investigação e desenvolvimento (com a China a tornar-se quantitativamente prevalecente, havendo ainda a salientar o facto de uma repartição diferenciada da americana: em termos relativos, menor investigação básica e maior investigação aplicada ou experimental – um tema que não deve ser valorado de modo apriorístico mas que talvez possa traduzir a presença de um foco melhor vocacionado para o reforço da competitividade empresarial e nacional.
Tudo indicações no sentido de trazerem à tona o que já é por demais reconhecido, a saber, que o estatuto chinês no concerto internacional é mesmo um assunto para levar a sério. Aproveitando as oportunidades que assim se abrem e respondendo às preocupações que também legitimamente se justificam, como se impõe.
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