O Real Madrid deste início de época – não sei se viram os jogos da Supertaça espanhola em que arrumou o Barça com um total de 5-1 e alguns momentos de verdadeiro “baile”! – revela-nos o que de melhor existe num jogo que é, por definição, coletivo. Numa altura em que a força do mediático se traduz em excessivas insistências no culto das personalidades mais salientes e brilhantes (e também, por vezes, mais exóticas), a equipa de Zidane surgiu-nos assim, em toda a plenitude, como capaz de fazer emergir aquela ideia de coletivo por contraposição à de um CR7+10 (sem prejuízo do inegável empenho profissional, e até do génio pontual, de Cristiano). Ou seja: o futebol ganha-se numa diferença entre os golos marcados e os evitados, mas é no miolo que reside a sua maior beleza...
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