De uns campeonatos mundiais de atletismo que terminaram em beleza para as cores lusitanas – parabéns aos magníficos 50 quilómetros de marcha e ao consequente ouro de Inês Henriques! – e que tinham terminado em verdadeiros dramas para o lado dos grandes que se despediam, e que aqui eu tinha precisamente distinguido dias atrás (Usain Bolt e Mo Farah), foram sobretudo as surpresas e um raro equilíbrio internacional (não obstante uma certa dominação americana e uma especial saliência queniana) que acabaram por imperar.
Deles também resultou um justificado destaque para a nova recordista de medalhas em mundiais (a velocista americana Allyson Felix, que passou a deter dezasseis). Mas, como sempre acontece nos mistérios da vida, ele há filhos e enteados – pela minha parte, desde os Jogos Olímpicos do Rio que adotei a bahamiana Shaunae Miller-Uibo como a minha preferida de entre todas as atletas em atividade; acho que talvez um pouco menos pelo inesquecível mergulho em cima da chegada que então lhe garantiu uma incrível vitória por 0,07 segundos nos 400 metros do que pela forma louvável e digna como conseguiu ultrapassar o revés da final dos mesmos 400 metros deste mundial (que comandava à boca da meta e perdeu devido a um espasmo muscular), ainda indo a tempo de encontrar força anímica para obter o bronze nos 200 metros – sem contudo desvalorizar as outras razões que as imagens abaixo profusamente põem em evidência...
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