Mundiais de Atletismo em curso. A oportunidade cíclica, que procuro quanto possível não desperdiçar, para presenciar grandes momentos desportivos. Neste fim de semana, em Londres, somaram-se-lhes dois momentos mágicos e inesquecíveis: os das despedidas do velocista jamaicano Usain Bolt – o maior atleta de sempre? – e do fundista britânico Mo Farah. No caso do primeiro, com uma derrota nos 100 metros por três centésimas de segundo (e consequente medalha de bronze) a ocorrer setenta vitórias consecutivas depois e um belo tributo do vencedor Justin Gatlin àquele que assim quis reconhecer como o rei. No caso do segundo, com uma vitória categórica nos 10000 metros pela terceira vez consecutiva e um feliz festejo do campeão junto da família que constituiu longe da sua terra natal (a Somália). Uma nota ainda para saudar os dois jornais desportivos europeus que não se deixaram apanhar pelo clima futebolístico e prestaram a devida homenagem ao adeus de Bolt. Haverá mais para ver ao longo da semana.
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