Apresentação pela coligação no poder em Barcelona (Junts pel Si) de um projeto de “lei de transição jurídica e de fundação da República” visando uma “desconexão” (até à secessão definitiva no espaço de um ano) em caso de vitória no referendo unilateral em torno da autodeterminação agendado para 1 de outubro próximo. Um passo mais na irreversibilidade da rotura independentista catalã ou apenas uma fuga em frente das forças que a procuram impor? Por um lado, o PSOE modera a sua inflexibilidade perante o PP e as sondagens, continuando a indicar um eleitorado muito dividido, parecem tender a favorecer o “não”; por outro lado, a festa nacional (Diada) não tarda e promete muita gente e forte pressão nas ruas. Daí que o sobreaquecimento político esteja bem à vista nas primeiras páginas dos grandes jornais espanhóis, assim assinalando uma consciência da potencial seriedade dos riscos que embate frontalmente com a taticista passividade de um poder central aflitivamente impotente perante o impasse em presença...
(José Manuel
Álvarez Crespo, “Napi”, http://www.eleconomista.es)
(Raquel Marín, http://elpais.com)
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