(Omar Momani, http://www.goal.com)
Está consumada a maior transferência de sempre no futebol mundial. Depois dos 96 milhões de euros que o Real Madrid pagou por CR7 em 2009, depois do recorde de 105 milhões estabelecido no ano passado pelo Manchester United com a compra de Pogba, eis que o Paris Saint-Germain bate a “loucura” de 222 milhões e tira o brasileiro Neymar do Barça. Três notas a propósito: sintomaticamente, o PSG é uma espécie de “clube/Estado”, já que pertence a um fundo soberano de investimento (o QIA – Qatar Investment Authority), sendo o seu presidente (Al-Khelaïfi) o principal responsável da franquia desportiva da Al Jazeera; não sei se assim se muda a história do futebol, como anuncia a “Marca”, mas parece pelo menos certo que as coisas não seguem o melhor caminho de evolução; as reações ao negócio foram extremas, quer em Espanha (na habitual divisão entre Madrid e Catalunha) quer em França (onde até a Torre Eiffel foi posta ao serviço de uma eufórica receção parisiense ao jogador). Por fim, e no plano estritamente desportivo, tendo a julgar que a opção de Neymar pode ter sido ajustada e inteligente – mostrando uma louvável confiança nas suas excecionais qualidades, abandona aos 25 anos a sombra de Messi e procura colocar-se em condições de disputar o topo máximo de um pódio que vem sendo disputado pela atual dupla imbatível.
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