quinta-feira, 24 de agosto de 2017

AMOR, GLÓRIA E NEPOTISMO

(a partir de www.lemonde.fr/m-le-mag; imagem de Lincoln Agnew sobre fotos de Bruno Fonseca, Globalimagens/AtlanticoPress)

Ontem houve eleições em Angola. Históricas, em qualquer caso, e a exigirem uma referência absolutamente obrigatória neste espaço. Porque representarão sempre o fim de uma era, a de um José Eduardo Van Dunen no poder desde 1979. O que virá da contagem dos votos, o que se lhe seguirá, o quantum de mudança a que se poderá assistir, tudo isso e muito mais deixo aos analistas supostamente especializados a quem pagam para papaguearem certezas e incertezas sobre o que quer que seja. Sendo que nesta fase da vida angolana, a questão candente que ficará para enfrentar é a que reside no tópico que a revista do “Le Monde” elegeu sem rebuço e que acima se identifica. E sendo ainda que a grande e verdadeira questão, a do desenvolvimento, não parece deparar-se com condições que a possam acolher na viragem de uma esquina próxima.

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