O sucedido em Bruxelas durante a Cimeira da NATO com o Presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, foi grave, bastante grave. Não há outra forma de avaliar, ademais num quadro como aquele que contava com a presença de Donald Trump, o comportamento de um homem que já demonstrou à saciedade que, sendo embora um defensor sincero dos ideais europeus, está hoje claramente cansado e sem energia, para não dizer aditivado e talvez até doente. Seja como for, a atual União Europeia está mal demais – nas suas contradições internas e indefinições estratégicas – para poder aguentar sem um forte abalo os danos de imagem que Juncker crescentemente lhe traz. Aliás, se aquela construção em desconstrução, de que apenas se tenta ir disfarçando o óbvio, tivesse uma lógica e algum rumo...
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