(Cau Gomes, caugomes.art)
Registo jornalístico – em modo belga e em modo brasileiro – do desfecho do encontro mais marcante dos Quartos do Mundial da Rússia, um desfecho de desolação para um Brasil que volta a cair na real de um país em crise (como bem a propósito afirma o “Estadão”). Tudo visto e ponderado, uma seleção de melhor qualidade e mais taticamente evoluída do que tem acontecido (em especial na defesa, onde David Luís foi uma ausência que se saúda...) mas por vezes penalizada pelo excesso de vedetismo e teatralidade do seu artista principal – Neymar é muito “bom de bola”, é mesmo um jogador de eleição, mas a sua vaidade impede-o de ter a consistência continuada que define um craque com aspirações à liderança mundial.
Ah, e entretanto as disputas das Meias-Finais são finalmente conhecidas e vão ser integralmente europeias: um França-Bélgica e um Croácia-Inglaterra, tal como eu tinha sugerido ser altamente possível à saída da fase de grupos – boa pontaria, diga-se de passagem; a única diferença é que hoje, se tivesse de arriscar, iria por um França-Inglaterra na Final de Moscovo, o que explicarei mais detalhadamente um dia destes...
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