quarta-feira, 4 de julho de 2018

BERLIM-MUNIQUE, MOSCOVO-KAZAN E BRUXELAS-VIENA...


As capas dos três últimos números da excelente e muito representativa revista germânica “Der Spiegel” são elucidativas quanto ao momento pouco auspicioso que vai marcando a atualidade da Alemanha. As desavenças em torno do dossiê “migrantes” entre Angela Merkel e o seu ministro do Interior e líder da CSU, Horst Seehofer, sucedem-se numa lógica de “para, arranca” que nem nos dias de pior trânsito. Uma situação preocupante no que reflete em termos de potencial de instabilidade política interna, e por arrasto europeia, mas uma situação que ainda assim compara mal na sua gravidade com o tremendo emaranhado de deriva estratégica e falta de rumo em que prossegue o governo da maior potência da Zona Euro, aliás com a agravante da indevida proteção que lhe concede o silencioso, comprometido e impotente acantonamento do parceiro mais pequeno da coligação, os sociais-democratas do SPD. Sendo por demais sabido quanto mal pode advir de sociedades crescentemente bloqueadas e, depois, que ainda há o austríaco que agora preside (!) à União e seus capangas húngaros, checos, polacos e italianos, além dos mais que adiante se verá...


(Klaus Stuttman, http://www.tagesspiegel.de)

(Greser&Lenz,http://www.faz.net)

(Raquel Marín, http://elpais.com)

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