(A VOZ de GALICIA dá-me conta de um deslumbramento digno de
um paraíso proporcionado por 3.000 golfinhos passeando pela costa galega junto às
ilhas Cíes.)
Por estas
paragens transfronteiriças do Alto Minho e da Galiza mais próxima, as Islas Cíes
são uma dádiva da natureza. Para os cidadãos com consciência ecológica mais
estruturada, não é sem hesitação que se reserva bilhete e se toma o barco do
Vigo para destino tão aprazível. É que qualquer um, minimamente sensível, sabe
que vai invadir um paraíso natural, cuja melhor forma de preservação será evitar
o mais possível concentrações humanas como as que em qualquer fim-de-semana
estival acabam por produzir-se, por mais esmerado (nem sempre o é) que seja o
esforço de domesticar e regular as cargas de visitantes.
Dizia-me há
anos o Pedro Quintela, que passou uns dias no campismo permitido em tal espaço,
que a sensação de silêncio que fica a pairar no ar após a partida do último
barco e à medida que se vai perdendo o ruído da massa humana que se afasta no
barco é de estarrecer o menos sensível, rendidos que ficamos ao reequilíbrio do
silêncio.
Pois deve
ser essa avaliação que os 3.000 delfins registados pelo Instituto para o Estudo
dos Golfinhos, com sede no O Grove, enquanto se passeavam pelas águas
cristalinas das Cíes e que a Voz de Galicia nos dá conta na sua versão on line
(link aqui).
Vejam o vídeo
de tal manifestação de equilíbrio no movimento, em perfeita harmonia com a
beleza das águas, e imaginem-se nas Cíes a contemplar essa mais pura manifestação
dos valores da natureza mais sublime.
Bom domingo.
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