Andar ali por perto e não dar uma fugida à famosa cidade de Mostar, cuja velha ponte (Stari Most) otomana do século XVI foi destruída em 1993 – durante a guerra então em curso pela independência da Bósnia e Herzegovina – e entretanto reconstruída pouco mais de dez anos depois, era para mim do foro do inimaginável. Assim sendo, a visita teve de se fazer e valeu bem a pena ao ter-me permitido que pudesse verdadeiramente sentir o testemunho local e presencial de um dos mais badalados episódios de uma outra das recentes histórias trágicas dos Balcãs, ademais pisando aquelas pedras deslizantes tão secularmente gastas e respirando aquela ambiência tão dominantemente muçulmana (sem prejuízo de um entrecruzamento/intrometimento do crescente voyeurismo multicultural do turismo dos nossos dias). Umas horas para guardar no arquivo mais seletivo da memória pessoal...
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