(Ilias Makris, http://www.kathimerini.gr)
Enquanto se aguardam as audiências parlamentares dos vários comissários indigitados e, em especial a do grego Margaritis Schinas a quem foi atribuída uma pasta suscetível de entendimentos difusos ou contraditórios (“Protecting Our European Way of Life”), aqui deixo à mais substantiva consideração dos nossos leitores três leituras diversas da questão em causa – centradas no presidente turco Recep Tayyip Erdoğan, cujo historial de colaboração na matéria é manifestamente vasto e altamente discutível, em retratos-robô tentativamente vocacionados para captar a ingerível miscelânea europeia e em formas defensivas ou policiais de vigilância ativa contra cidadãos que aspiram a experimentar por dentro o tal modo de vida que se quer proteger.
Dito isto, sempre me quero declarar convencido de que a polémica das designações – sendo esta de uma alegada proteção ao nosso modo de vida europeu aquela que mais tem sido criticamente explorada em concreto – rapidamente passará à história, seja porque a Presidente indigitada Ursula von der Leyen se encarregará de tomar a iniciativa de fazer algumas correções mais óbvias e necessárias, seja porque a própria dinâmica dos confrontos parlamentares a tal obrigará de um modo mais ou menos extensivo, seja porque tudo acabará por ficar na mesma e assim se subsumirá o problema à essência do desempenho propriamente dito dos responsáveis em ação nesses dossiês sensíveis e determinantes para o futuro europeu.
(Nicolas Vadot, http://www.levif.be)
(Patrick Chappatte, http://www.iht.com)
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