quinta-feira, 19 de setembro de 2019

ESPREITAM PERIGOS REAIS

(Rainer Hachfeld, https://www.cartoonmovement.com)


Está longe de se encontrar resolvida (ou mesmo serenada) a situação que se gerou após os ataques com drones a refinarias petrolíferas da Arábia Saudita – o país que é, a larga distância, o maior exportador mundial de crude (gráfico abaixo) –, seja no plano político (venha ou não a confirmar-se o envolvimento iraniano no incidente, a tensão está a nível máximo do lado americano) seja no plano económico (maior subida diária – 19,5% - verificada no mercado do petróleo desde a Guerra do Golfo de 1991, crescimento recorde da cotação consubstanciada no Índice Brent, encerramento do mercado, paralisação de mais de metade da capacidade produtiva saudita, redução do fornecimento mundial de crude em 5%, riscos de uma escalada dos preços para os níveis incomportáveis de 90 a 100 dólares por barril). Para se avaliar da amplitude do grau de instabilidade que poderá estar em causa a breve trecho na economia mundial, atente-se no modo impressionante como o gráfico acima compara o peso do presente saudi drone strike com o de algumas das outras maiores disrupções petrolíferas da história recente.


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