Que fique descansado o nosso leitor destas linhas porque prometo que não lhe vou falar de Tancos, um assunto que tresanda de tantas bolandas por que já passou. Apenas não queria deixar passar em claro as incongruências que definem o modo de estar marialva de Rui Rio: porque ele não devia falar em julgamentos de tabacaria e ser ele próprio a fazê-los de seguida, insidiosamente e em vão. Tudo o mais me é estranho e a tudo o mais quero ser indiferente: porque não gosto de tanto tiro de pólvora seca, de tanta manobra de diversão, de tanto oportunismo despudorado, de tanto politicamente correto a prevalecer sobre a coragem da palavra certa. Apenas porque não gosto de nada disso perigosamente a rondar a minha porta ou, recuperando um célebre dito do “almirante sem medo”, porque isso me chateia. Valentemente, aliás.
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