(Pierre Kroll, http://www.lesoir.be)
Está em curso a Cimeira da Ação Climática, convocada pelo secretário-geral das Nações Unidas, também preparatória da próxima Conferência das Partes signatárias da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP25), marcada para dezembro em Santiago do Chile. Uma iniciativa plena de muito meritório voluntarismo do nosso António Guterres que quis desde o início apontar objetivos (redução em 45% das emissões de dióxido de carbono durante a próxima década e neutralidade carbónica até 2050). Num quadro de urgência que só alguns negacionistas rejeitam por razões de interesse próprio ou simplesmente porque sim, confesso todavia não ser grande fã das intervenções emocionais e algo despropositadas e demagógicas de uma pequena sueca de dezasseis anos, Greta Thunberg, cujas inequívocas qualidades de presença e discurso não deviam ser encaradas como bastantes para que os media e as redes a pudessem ir transformando à força toda numa espécie de ativista-líder do ambiente à escala global. Mesmo sem ir ao ponto de insinuações mais discutíveis...
(Miguel Villalba Sánchez (Elchicotriste), https://www.cartoonmovement.com)
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