(Henrique Monteiro, http://henricartoon.blogs.sapo.pt)
Este fim de semana futebolístico foi bastante atípico, a muitos títulos. O principal fenómeno – quase do Entroncamento! – esteve em Alvalade, onde Coates fez praticamente um hat trick contra o seu clube ou, de outro modo, cometeu um inédito “trinálti”. Acresce que, tendo ascendido ao primeiro lugar na última jornada, o Sporting de Marcel Keizer (ainda não percebi o quadro de racionalidade deste senhor!) caiu assim na tabela classificativa, ao mesmo tempo que continua a revelar-se absolutamente estranha e de escassa coerência a sua gestão desportiva e financeira, hoje culminada com três contratações apressadas e não especialmente baratas. Por cá, o Benfica venceu em Braga com dois golos a favor na própria baliza, enquanto o FC Porto ganhou ao Vitória de Guimarães após a expulsão de um adversário ao primeiro minuto de jogo. Em Espanha, o Real e o Barça voltaram a perder pontos, empatando, e o bom astral do Atlético permitiu-lhe virar para o seu lado um resultado negativo de 0-2 e passar já ao comando isolado. No Brasil, o “nosso” Jorge Jesus ajudou a despedir o execrável Scolari, após uma vitória clara (3-0) do Flamengo sobre o Palmeiras. E por aqui me fico, apenas sublinhando ainda que a semana já prometera surpresas aquando do sorteio das provas da UEFA, com esta a reinventar um novo jogador do ano – o central holandês Virgil van Dijk, a exemplo do croata Luka Modrić no ano transato – para mera satisfação das suas necessidades cada vez menos ajustáveis ao enorme protagonismo e à maior regularidade de Cristiano Ronaldo e Lionel Messi. O futebol é paixão, dizem muitos, mas tem cada vez mais que se lhe diga no que se vai produzindo fora do retângulo onde o espetáculo se desenrola.
(Omar Momani, http://www.goal.com)
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