sexta-feira, 3 de março de 2017

A VIVER DOS RENDIMENTOS...


No futebol português da mais próxima atualidade, e depois de mais de três décadas de uma viragem gradual mas focada e firme conseguida pelo meu FC Porto, o que mais me dói é aquilo que ontem evidenciavam as capas dos nossos três desportivos e de que o “tri” benfiquista é a mais dura das expressões concretas. Refiro-me à incapacidade que para os lados das Antas se foi tornando perturbadoramente manifesta em passar de uma guerrilha necessária à chegada do poder a uma prática inteligente de hegemonia assumida e controlada, um pouco aquilo que o macarrónico Vieira teve a esperteza de aprender a fazer e que agora já o leva a considerar-se dez anos à frente da concorrência, a aconselhá-la a deixar-se ficar sentada observando como se faz para depois copiar e até a conceder sem complexos favorecimentos pontuais em alguns casos de arbitragens. Algo tão elementar, por um lado, quanto tão obviamente evitável, por outro – sendo que tudo o mais, e é ainda alguma coisa, acabam por ser detalhes condenados à quase irrelevância ou lamentáveis desculpas de mau pagador...

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