segunda-feira, 13 de março de 2017

DO QUE VAMOS LENDO



Não devo, não posso e não quero pronunciar-me aqui, pelo menos nesta conjuntura, sobre o tema do momento na política e na sociedade portuguesa: os caminhos da estabilização do nosso sistema financeiro e os diferendos que paralelamente vêm sendo conhecidos/divulgados entre o governador do Banco de Portugal e o ministro das Finanças. Não obstante, também se torna impossível que façamos como a avestruz e passemos a ignorar quanto a dimensão e os contornos deste segundo problema (?) podem objetivamente afetar a essência de uma boa resolução da questão principal (que é obviamente a primeira que acima se enuncia). Daí que entenda limitar-me a apenas apontar as duas partes da entrevista concedida ao “Público” na semana pelo governador (destaques abaixo), que não deixarão seguramente de constituir mais uma peça relevantíssima de todo este imbróglio, e a assinalar a reentrada em cena de quatro protagonistas/dimensões tão significativos quanto o são a resolução do BES e a reportagem da SIC sobre a matéria, a nomeação e as declarações de Francisco Louçã, a “reposição dos factos” solicitada por Fernando Ulrich e as controvérsias surgidas em torno do Montepio Geral. Mais acima, a abrir este post, duas notas simplesmente indicativas do que vai saindo nas primeiras páginas e que já está bem longe de ser tão pouco quanto isso...

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