segunda-feira, 20 de março de 2017

NA UNIVERSIDADE DO MINHO




Rostos, sítios e siglas – limitados apenas aos principais de uma seleção rígida que as exigências de tempo disponível impuseram – daquela que se tornou, por mérito inicial de poucos que depois se foram fazendo muitos, numa das instituições portuguesas de referência. Refiro-me à Universidade do Minho, que visitei (Campus de Gualtar, Braga; Campus de Azurém, Guimarães; AvePark, Taipas) com imenso agrado por estes dias na companhia do seu Reitor António Cunha e de Rui Reis, um dos vice-reitores. Este, que é também a figura mais proeminente do notável Grupo 3B’s (Biomateriais, Biodegradáveis e Biomimétricos, coordenador da rede europeia de excelência em Engenharia de Tecidos e Medicina Regenerativa), explicou-me com algum detalhe o seu trajeto e a sua estratégia ao longo de várias e entusiasmantes voltas de reconhecimento e dos correspondentes e indissociáveis momentos de convívio (em companhia de várias outras personalidades da casa, designadamente de Alexandra Marques, uma das mais recentes consolidator grant do ERC, Conselho Europeu de Investigação – informaram-me de que há 39 atribuídas em Portugal, sendo 4 de cientistas do 3B’s). Passei ainda pelo Centro de Engenharia Biológica (com Eugénio Campos Ferreira), pelo Done Lab (que dá corpo a uma importantíssima parceria com a Bosch, aqui com António Pontes) e pelo PIEP – Inovação em Engenharia de Polímeros (onde impera a dinâmica figura empresarial de João Cortez, Celoplás), para além de por outros edifícios e logísticas interessantes. Claro que à partida não estava de todo alheio ao que de bom se me ia deparar, mas as minhas expectativas foram largamente ultrapassadas e saí rendido perante a qualidade do que pude ver e pressentir – obrigado aos anfitriões pela oportunidade e a todos pelo empenho!

Sem comentários:

Enviar um comentário