Continua péssima a situação económica no Brasil: com efeito, os dados mais recentes confirmam que o ano de 2016 foi de mal a pior ao registar uma contração do PIB em 3,5% (conduzindo, assim, a uma quebra global de cerca de 8% desde o início da pior recessão de sempre iniciada em meados de 2014). As previsões para 2017 vão no sentido de alguma melhoria (sob o impulso das exportações de matérias-primas e do corte ocorrido nas taxas de juro), mas um crescimento médio de 0,5% não trará certamente nenhuma reviravolta significativa face à maldição que se apoderou do país – um país que, diz o cartoonista, parece dividido entre os resquícios de otimismo dos que ainda negam a crise e o crescente síndroma depressivo dos que se inclinam perante o seu prolongamento sem fim à vista. Quem os viu...
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