domingo, 11 de março de 2018

BRANCO, CRISTALINA




(Tempo de curtir as sonoridades de Cristina Branco, à procura da sua nova identidade na música portuguesa).

Tempos de revisão do paper com a amiga Pilar González, “Social Convergence, Development Failures and Industrial Relations: The Case of Portugal” (de que falarei brevemente quando a versão final estiver estabilizada), no âmbito de mais um projeto para o International Labour Organisation (vulgo OIT) de Genebra, e por isso pouco tempo para as atividades de blogger.

Assim sendo, uma oportunidade para acusar o excelente disco de Cristina Branco, Branco, no qual Cristina prossegue a busca de novas sonoridades em companhia de autores e músicos (Bernardo Couto, Bernardo Moreira, Luís Figueiredo) que começam a construir uma cumplicidade relevante e promissora.

Já há tempos que a ligação de Cristina ao fado me parecia um desperdício e ainda mais convicto fiquei quando numa grande entrevista a também grande Beatriz da Conceição zurziu a bom zurzir na pretensa identidade fadista de Cristina. Branco representa cristalinamente um estádio bem mais maduro de procura dessas novas sonoridades e, objetivamente, da sua própria identidade no meio musical português, com presença internacional significativa.

Gosto especialmente de Este Corpo que abre o disco e de Noite, onde vais cheia de pressa.

O concerto na Casa da Música avizinha-se, creio que será em Maio, depois de uma longa digressão pelo estrangeiro.

Um bom domingo.

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