(Pierre
Kroll, http://www.lesoir.be)
As ameaças, reais ou potenciais, de exit tornaram-se uma verdadeira moda europeia ao longo da última década – o Brexit e o Grexit foram os casos mais glosados e badalados, um efetivamente concretizado por via do referendo britânico e o outro evitado em sucessivos momentos pouco menos do que milagrosos.
Mas Donald Trump, que nada quer deixar por mãos alheias ao serviço do America First, também já logrou diversos exits e acaba agora de atingir o respetivo clímax com o despedimento de forma absolutamente canhestra do seu Foreign Secretary of State. A história da demissão de Rex Tillerson ainda está obviamente por conhecer no que toca à maioria dos contornos que a enformam, muitos deles seguramente tão sórdidos quanto a sordidez do caráter que o presidente americano tem vindo a revelar dia atrás de dia.
O sucessor de Tillerson é o falcão que dirigia a CIA, Mike Pompeo, tudo indicando que o cerrar de fileiras em torno de Trump vai prosseguir até limites que nunca alguém admitiu possíveis no país que se habituou a apresentar-se como líder do chamado “mundo livre”. Dito isto, é obviamente também claro que existem motivações de ordem mais propriamente política no apontar da porta de saída a Rex, centrando-se essas em dois dossiês – o iraniano e o russo – em que a inconsequente volubilidade de Trump é terreno fértil para um descontrolado espraiamento dos interesses mais macabros que crescentemente o cercam e exploram. A conclusão é a mesma de sempre, algures entre o Deus queira e o queira Deus...
(Dave
Granlund, http://www.leesvilledailyleader.com)
(Alfredo
Martirena,
http://www.cartoonmovement.com)
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