Ora aí está o tal Rio previsível, igual a si próprio até à última gota, aquele que os que o conhecem afirmavam que iríamos encontrar. Num caso, obstinado e defensor dos seus até onde lhe seja (im)possível no escândalo aparentemente suave de Feliciano, o novo secretário-geral do PSD que nunca esteve em Berkeley mas lá haveria de ir um dia e disso se servia – intriga-me o raio de mania que tem tanta desta gente em se querer apresentar à outrance e tão parolamente como licenciada, doutorada ou estrangeiradamente tocada! Noutro caso, moralistamente atento à injustiça fiscal denunciada por um semanário de referência e logo vindo prometer a atinente intervenção do seu grupo parlamentar na procura de esclarecer e inviabilizar tal coisa – algo que objetivamente denota a persistente presença entre nós de intoleráveis resquícios de subdesenvolvimento, esta sendo de forma manifesta a do exíguo IRC que paga a chinesa EDP que alguém pôs a comandar o serviço da luz a que os portugueses têm direito. Tudo sem surpresas e inteiramente como previsto, pois.
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