Reconheço que possa não ser especialmente louvável que nos mostremos gratificados com o mal de um próximo. Mas aceite-se que pontualmente sempre existem situações em que a presença de um elemento de exceção apenas serve de base de confirmação da regra do bom cristão e do ser humano piedoso que todos vamos cinicamente fingindo ser. Vem tudo isto a propósito de eu encarar alegremente e sem remorsos a suspeita de um alegado financiamento líbio da campanha eleitoral de um nosso velho conhecido e a sua correspondente detenção para interrogatório – falo desse petit Nicolas que foi presidente francês no pico da crise mundial e europeia e que à época se constituiu num expoente do que de tão mau então aconteceu à democracia e à solidariedade europeia – como um dos tais casos merecedores da mais fundada das excecionalidades...
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