(Uma singela homenagem à mulher, universal e de todos os
tempos, através da citação de uma das grandes obras da minha formação, The Wealth and Poverty of Nations, do
insubstituível David Landes, à boleia do sempre atento e rigoroso
Lars P. Syll).
Deixo-vos esta pérola:
“As implicações económicas da discriminação de género são
muito sérias. Negar o papel das mulheres é privar um país de trabalho e
talento, mas – ainda muito pior – comprometer o impulso para a realização de rapazes
e de homens. Não podemos apoiar jovens não criticando a ideia de que 50% deles
se sinta biologicamente superior, sem que isso desvalorize a ambição e a
realização por fazer coisas … Para sermos rigorosos, qualquer sociedade terá os
seus concretizadores sem limitações, se tiver a sua divisão de tarefas e prejuízos.
Mas não poderá competir com outras sociedades que assentam o seu desempenho no
pleno aproveitamento do talento.
Em geral, a melhor alternativa para o crescimento económico de uma nação e
para o seu potencial desenvolvimento está no estatuto e no papel da mulher.”
A minha experiência de trabalho com muitas
mulheres ao longo da minha vida profissional e académica mostra-me que isto é uma
evidência, sobretudo se alargarmos o conceito de talento para aí incorporarmos
a sensibilidade, a intuição e a determinação.
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