quinta-feira, 8 de março de 2018

CELEBRANDO O 8M




(Uma singela homenagem à mulher, universal e de todos os tempos, através da citação de uma das grandes obras da minha formação, The Wealth and Poverty of Nations, do insubstituível David Landes, à boleia do sempre atento e rigoroso Lars P. Syll).

Deixo-vos esta pérola:

As implicações económicas da discriminação de género são muito sérias. Negar o papel das mulheres é privar um país de trabalho e talento, mas – ainda muito pior – comprometer o impulso para a realização de rapazes e de homens. Não podemos apoiar jovens não criticando a ideia de que 50% deles se sinta biologicamente superior, sem que isso desvalorize a ambição e a realização por fazer coisas … Para sermos rigorosos, qualquer sociedade terá os seus concretizadores sem limitações, se tiver a sua divisão de tarefas e prejuízos. Mas não poderá competir com outras sociedades que assentam o seu desempenho no pleno aproveitamento do talento.
Em geral, a melhor alternativa para o crescimento económico de uma nação e para o seu potencial desenvolvimento está no estatuto e no papel da mulher.”

A minha experiência de trabalho com muitas mulheres ao longo da minha vida profissional e académica mostra-me que isto é uma evidência, sobretudo se alargarmos o conceito de talento para aí incorporarmos a sensibilidade, a intuição e a determinação.

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