segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

500 MIL MORTOS


(Ingram Pinn, https://www.ft.com)

Duas capas cujo simbolismo e qualidade merecem uma observação cuidada e o subsequente ato registral, em mais um dia triste do histórico pandémico americano (afinal o mais mortífero do mundo). Digam o que disserem em abono da imprevisibilidade, quinhentas mil mortes é obra para tornar por demais inequívoca e imperdoável a responsabilidade de quem sempre arrogantemente proclamou que tudo estava under control! As comparações com a memória de outras desgraças, como a guerra do Vietname, ou com as populações de grandes cidades, como a recente ultrapassagem de Miami e a presente aproximação a Atlanta, servem apenas para melhor se consciencializar a dimensão de uma tragédia que não pode perder-se na simples frieza dos números.

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