domingo, 21 de fevereiro de 2021

ELOGIO DO DEBATE


Para aqueles que já não perdem tempo – e, se calhar, bem! – com estas coisas do chamado “debate público”, hoje largamente transformado em confronto em circuito fechado de minudências e pequenas vaidades pessoais, daqui vos alerto para uma ilustração à maneira. Reporto-me à novíssima polémica” (?) entre Miguel Sousa Tavares (MST) e João Pedro Matos Fernandes (JPMF), aberta por aquele na sua coluna do “Expresso” da semana passada e continuada no desta semana com uma resposta do ministro e uma contrarresposta do jornalista. Tudo bem espremido, ficamo-nos pela reafirmação das muito próprias fixações ambientalistas de MST, pelo caráter explosivo dos abacates algarvios do sr. Neves versus o seu desaparecimento “quando acabar a água”, pela piada fácil mas nem sempre pertinente de JPMF mais a sua revelada grandeza de ego quando acusa o outro de dizer mal dele “quando não se lembra de mais nada”, pelas “vitoriazinhas invisíveis ou patéticas” com que MST despacha as suas contadas “parcelas ínfimas da verdade para esconder o muito, e bem, que neste Ministério [do Ambiente e Ação Climática] se fez e faz”. Casa onde não há pão...

Sem comentários:

Enviar um comentário