Aí está chegado o primaveril mês de Abril, um mês que me é especialmente querido por muitas e boas razões que não vêm ao caso. Desta vez, entramos nele nas condições de excecionalidade que são (re)conhecidas e que também não valerá a pena repisar. Ficar-me-ia, assim, a estrita possibilidade de um voto que não pretendo de todo assumir, tradutível esse no compromisso pessoal de não ser acusado de contribuir para a desestabilização (não importaria, previamente, saber-se qual, de que origem e com que consequências?) e de, em conformidade, passar a dizer “ámen a tudo”. Não, não me vejo capaz de abdicar, sem mais e em nome de alegados princípios feitos de vagueza e imprecisão, da responsabilidade que Sophia (“Cantata de paz”) tão bem proclamou: “Vemos, ouvimos e lemos / Não podemos ignorar”...
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