segunda-feira, 12 de julho de 2021

FORZA AZZURRI E OUTRAS CONSIDERAÇÕES EURÍSTICAS

Vitória merecida da seleção italiana, que foi melhor ao longo do torneio considerando todos os elementos. Ainda assim, uma final ganha nos penaltis, como já acontecera na meia-final, indiciando alguma crescente e natural quebra física e a presença de dois adversários muito difíceis (primeiro a Espanha, ontem a Inglaterra) que forçaram os transalpinos a reajustar o seu modelo de jogo vistoso e ofensivo com um regresso (embora parcial e inteligentemente doseado) a algum taticismo de tempos e modelos passados.

 

A prova foi indiscutivelmente bem disputada, teve bons e renhidos jogos recheados por inúmeros golos de magnífico recorte e revelou algumas seleções de qualidade (sobretudo Itália, Inglaterra e Espanha) e outras bastante meritórias e/ou até surpreendentes (Dinamarca e Suíça, mas também Chéquia, Ucrânia e Áustria), enquanto outras tidas por muito boas se apresentaram abaixo das expectativas (França à cabeça, assim como Alemanha, Portugal, Bélgica, Países Baixos e Croácia).

 

Junto de seguida a minha leitura dos protagonistas na sua prestação concreta, algo que procurei fazer com a objetividade possível num quadro em que não me saltaram desta vez à vista aqueles artistas espetacularmente diferenciadores que amiúde tendem a emergir em campeonatos desta natureza — por esta razão, decidi organizar  as “melhores equipas-tipo” nos dois grupos abaixo: primeiro, as dos jovens até aos 25 anos e que estão para ficar (uma formação principal e outra suplente) e, depois, as dos de idade superior (uma formação principal e outra suplente, igualmente); ou seja, 44 nomes justificativos de uma menção distintiva. Por fim, e a terminar, acrescento ainda a minha escolha dos melhores entre os melhores, plano em que considero Jorginho como o jogador que mais se destacou (imediatamente secundado pelos dois veteranos centrais italianos) e Donnarumma como a grande revelação (imediatamente secundado pelo espanhol Pedri e pelo inglês Kalvin Phillips); em matéria de coaches, Roberto Mancini deu cartas e deixou os restantes (com a confirmadora exceção dos inesperados Kasper Hjulmand, Vladimir Petković e Franco Foda) a léguas de distância.





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