domingo, 18 de julho de 2021

APONTAMENTOS EM TONS DE NEGRO E VERDE

Hoje acordei com uma mensagem escrita que me recomendava a leitura de “um artigo importante”. Recomendação que endosso com gosto, seja para quem prefira uma leitura no inglês original (https://www.theguardian.com/environment/2021/jun/30/climate-crimes-oil-and-gas-environment) ou para quem queira optar pela versão portuguesa publicada no “Público” (https://www.publico.pt/2021/07/16/ciencia/noticia/segredo-petroliferas-esconderam-durante-decadas-podem-pagalo-caro-1969496). Muito revelador e informativo este marcante manifesto sobre o brutal e devastador fingimento debaixo do qual tem vindo a funcionar impunemente a nossa ordem mundial!

 

Numa semana em que “as alterações climáticas chegaram à Alemanha” (e a alguns países vizinhos, igualmente da tipologia mais rica, como a Bélgica e o Luxemburgo), justificam-se algumas referências chamativamente ilustrativas à denúncia de crimes ambientais chocantes ou a riscos de desastres ambientais extremos e improváveis.

 

E, já agora, a caminhos europeus em verde aceleração, quiçá desmedida e mais funcionalizada a interesses político-pessoais de carreira do que a uma razoabilidade das metas e dos mecanismos impostos; caminhos que nesta mesma semana terão suscitado divergências internas (também elas divisíveis em boas e más, diga-se entre aspetos processuais, interesseiros ou substantivos) de alguma monta no Colégio de Comissários. Como quer que seja, o facto de esta ter sido uma semana em que o tema impôs duas manchetes seguidas no “Financial Times” será uma outra clara evidência demonstradora de novos paradigmas em irreversível afirmação.



(Peter Brookes, http://www.thetimes.co.uk)


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