São tantos e de tão grande variedade os detalhes informativos, as análises ponderadas e os comentários jocosos — as redes sociais, particularmente, estão inundadas de piadas com muitíssima, muita, média ou pouca graça — que se torna absolutamente improcedente qualquer pretensão de algo de útil lhes acrescentar. Mas seria também inaceitável que aqui não se deixasse um registo das capas das edições jornalísticas de hoje focadas no facto da semana, do mês ou do ano (dependendo da ênfase das leituras subjacentes): a detenção de Luís Filipe Vieira. Acrescento apenas que, em sede económico-social, o tema em causa tem que se lhe diga, entroncando claramente no tema mais vasto associado à implosão do BES e seus múltiplos apêndices penais; dito isto, o dado mais novo agora suscitado decorre de uma acusação de “roubo ao Benfica” que, a ser provada, não corresponde apenas a uma matéria do foro criminal mas sim, e principalmente, a uma matéria que bate de frente na perceção negativa de alguém que não se exime a trair os seus — e não, não é apenas de uma estrita valorização de interesses e fanatismos de grupo que se trata, é mesmo uma questão de caráter.
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