Há várias maneiras possíveis de evocar Otelo Saraiva de Carvalho no dia da sua morte, nomeadamente as decentes e politicamente corretas e as infames. Eu prefiro relembrá-lo como alguém a quem devemos larga parte da liberdade que alcançamos, recuperando ainda a referência de José Pacheco Pereira a aspetos inéditos do seu livro sobre o 25 de abril (como aquela ideia de que sem algum misto de aventureirismo e inocência as bases militares do regime não teriam cedido facilmente). E como alguém que fez com que uma geração sonhasse, pensasse e aprendesse, mesmo cometendo erros mais ou menos dispensáveis pelo caminho.
domingo, 25 de julho de 2021
OTELO
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