Ainda houve quem admitisse a possibilidade de um fantasioso come back. Enquanto isso, a desorientação imperava nos corredores da Luz e as “ratazanas” abrigavam-se e escondiam-se como podiam, sem nunca deixarem de intrigar em simultâneo; como sempre foi seu apanágio...
O próprio Vieira terá hesitado quanto ao que lhe seria ainda possível fazer para obviar à situação que lhe tombou em cima conseguindo manter um mínimo de aparências, mas aconselhamentos prudentes tê-lo-ão levado a recuar em silêncio e ingloriamente. Dá que pensar e quase suscita compaixão este ponto final pequenino depois de tanta arrogância exibida e de tanto poder proclamado.
Agora, como a vida necessariamente continua, vamos assistir a uma luta fratricida pela sucessão, na qual ou muito me engano ou Rui Costa acabará derrotado, chamuscado e possivelmente humilhado (já Moniz...); paralelamente, o clube iniciará em breve a sua luta por uma participação salvadora na fase de grupos da Champions, com Jorge Jesus a estar obrigado a desmentir a sua crescente e envelhecida desadequação ao lugar. Os tempos estão difíceis para o lado dos “encarnados”, mas uma boa dose de resiliência (a palavra mágica do momento!) ajudará certamente a que se encontrem soluções compatíveis com uma grandeza real (embora menor do que a que se pretende ver percebida).
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