Quase não se fala de outra coisa que não sejam as tensões inflacionistas que por aí andam à solta. No mundo, na Europa e no nosso descentrado retângulo de 92 mil quilómetros quadrados de superfície. O fenómeno tem essencial proveniência exógena ou também apresenta motivações de ordem interna? É conjuntural ou estrutural? Mais tecnicamente, como se deve ele relacionar com a política dos bancos centros em matéria de evolução das taxas de juro diretoras e de intervenção nos mercados? E pode combater-se com medidas de contenção e alguma fé em Deus ou importa sobretudo que se vão prevenindo competentemente os seus perniciosos efeitos sobre as condições de vida das populações? E que dizer da política salarial em especial, deve agir-se de forma a garantir os seus níveis em termos reais, esperar-se por normalizações improváveis a prazo curto, argumentar-se com a necessidade de aumentos consonantes de produtividade ou fazer-se como S. Tomé nos ensinou e simplesmente apelar-se infrutiferamente a que sejam os privados a pagar a conta social do problema? Confesso a minha completa baralhação!
sexta-feira, 17 de junho de 2022
A INFLAÇÃO PARA TOTÓS
(Malagón, http://elpais.com)
(Alberto Benett, http://folha.uol.com.br)
(Aurélien Froment, “Aurel”, http://lemonde.fr)
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