segunda-feira, 20 de junho de 2022

PETRO NA COLÔMBIA

(Agustin Sciammarella, http://elpais.com)

 

A terceira eleição importante ontem ocorrida no mundo foi a que correspondeu ao desenlace final das presidenciais colombianas, tendo-se verificado um resultado histórico com a vitória inédita e tangencial (50,5% dos votos) de um candidato de esquerda (Gustavo Petro) ― e que candidato, se atendermos à sua atribulada história de vida! ― e a derrota de um sujeito inconcebível, conhecido por ser uma réplica mal-amanhada de Trump (Rodolfo Hernández). Assim se vem acrescentar mais um caso demonstrativo de que a América Latina está a voltar a concentrar os seus destinos em figuras de pendor esquerdizante, às vezes até radical e/ou populista, facto que poderá atingir um ponto culminante com uma provável eleição de Lula da Silva no Brasil. A boa notícia é a do afastamento de algumas tentações perigosamente antidemocráticas à direita, a má é a da incapacidade de se forjarem, um pouco por toda a parte, soluções e opções governativas moderadas e definitivamente mais consistentes.

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