domingo, 5 de junho de 2022

OS DÉFICES ACUMULADOS NA CRISE FINANCEIRA EUROPEIA

O “El País” de hoje recorda os dez anos do resgate financeiro a Espanha (quanto não valeu, então, ser grande e servir-se do exemplo dos “pequenos” como nós e os gregos! ― veja-se, abaixo e a propósito, uma capa do “Público” desses dias) com um quadro expressivo (que acima reproduzo) em que se apresentam os défices acumulados pelos diferentes países europeus durante o período dos resgates financeiros. Em termos absolutos, a Espanha foi a campeã e os “PIIGS” lá estão a marcar o seu enorme peso negativo de cerca de 180 mil milhões de euros (com Irlanda em terceiro, Grécia em quarto, Portugal em quinto e Itália em sétimo). Já em termos relativos (em percentagem do PIB), Chipre surge distanciadamente à frente, seguido da Grécia, da Irlanda, de Portugal, da Eslovénia e da Espanha. Uma informação curiosa no contexto de um tema a recuperar um dia destes à luz do que entretanto fomos sabendo ou percebendo sobre esses tempos de má memória.

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